Na reportagem de capa da revista Radis n° 187, de abril de 2018, o repórter Luiz Felipe Stevanim mostra "uma pulsante vida cultural nas favelas, que a violência diária insiste mas não consegue apagar. Jovens nascidos e criados nesses territórios dedicam seu talento na poesia, publicidade, arte de colorir paredes e nas mais diversas formas de criação musical para desconstruir a ideia de favela apenas como 'área de risco' e 'espaço do crime' e lutar para que as comunidades tenham acesso à educação, saúde, cultura, moradia, transporte, ao direito de viver". Segundo a matéria, muitos desses jovens dedicam também a sua formação profissional e acadêmica para lutar contra estigmas e preconceitos e abrir caminho nas universidades para os mais novos. "A favela simbólica ou concreta resiste criativa e vive rica em transformações, humanidade e solidariedade.” A Radis dedica essa matéria à socióloga Marielle Franco, criada na favela da Maré e eleita vereadora do Rio de Janeiro com a bandeira do respeito a todos os direitos humanos, que foi brutalmente executada na noite de 14 de março, dias após denunciar casos de violência policial. SAIBA MAIS