quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

‘privatização da loucura’ em sistema de saúde mental do país

POR EDUARDO MARETTI
Existe uma expressão no campo progressista da psicologia e psiquiatria no Brasil que diz o seguinte: “saúde não se vende, loucura não se prende”. Trata-se de um lema da luta antimanicomial, que desde o início do século 21 é travada contra o sistema de saúde mental que se baseia em métodos como a internação compulsória das pessoas consideradas “loucas”. Essas pessoas, em “sofrimento psíquico” ou dependentes de drogas, por exemplo, são ainda hoje objeto de tratamentos como a eletroconvulsoterapia (popularmente, eletrochoque), muitas vezes associada à tortura. Leia mais