"O grande potencial de doenças transmitidas pelos Aedes é fruto do nosso modelo de desenvolvimento de consumo capitalista, que sustenta fortes determinantes socioeconômicos para que o mosquito sobreviva às estratégias que vêm sendo usadas. Tecnologias serão insuficientes sem alteração nesses determinantes. A doença não acontece simplesmente, ela é produzida ativamente pela sociedade". A afirmativa é da pesquisadora Tânia Araújo-Jorge, do Instituto Oswaldo Cruz, que, no artigo "Foco no mosquito e no zika vírus", publicado no Correio Braziliense, na quinta-feira (7/1), destacou a necessidade de engajamento de todos os setores da sociedade para prevenção e controle do Aedes. "O Aedes não é problema só da saúde pública e das famílias em casa, mas de todos os setores da sociedade", alertou. SAIBA MAIS