A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca vem à público repudiar a invasão da Escola de Nacional Florestan Fernandes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, pela polícia civil de São Paulo. Na manhã desta sexta-feira, 4 de novembro, policiais pularam os muros da escola, localizada na cidade de Guararema, e chegaram a disparar contra o chão. A ação, que faz parte de uma operação das polícias de São Paulo e do Paraná, tem o objetivo de prender integrantes do MST, que, segundo a polícia, são suspeitos roubo, invasão de propriedade, cárcere privado, entre outros crimes. De acordo com o que relatou uma liderança do MST à revista Carta Capital, os policiais que invadiram a escola Florestan Fernandes mostraram um mandado de prisão no celular, contra uma mulher do Paraná, que não estava no local. Em nota, o movimento disse que trata-se de mais uma ação para criminalizar o MST e prender lideranças de um acampamento no Paraná que ocupa terras da empresa Araupel. As terras teriam sido griladas e declaradas públicas pela união, tendo que ser, portanto, destinadas à reforma agrária. A nota do MST lembra a morte de dois sem-terras, no memso lugar, em abril deste ano, e que a Araupel é um grupo com histórico de violência contra os trabalhadores rurais e com capilaridade entre as forças policiais e de estado, tendo financiado campanhas de importantes políticos paranaenses. SAIBA MAIS