Em abril de 2018, a Anvisa reuniu entidades de controle do tabagismo, representantes da sociedade civil, da comunidade acadêmica e associações interessadas no registro dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) para discutir a regulação do uso de cigarros eletrônicos, os riscos à saúde e a falta de estudos que comprovem eficácia e segurança do produto no país. O painel, que teve participação de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Instituto Nacional de Câncer (Inca), Associação Médica Brasileira (AMB), Secretariado da Convenção Quadro para Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ainda do Centro de Estudos sobre Tabaco e Saúde, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fiocruz (Cetab/ENSP), foi analisado por especialistas como uma tentativa de a indústria do fumo pressionar a revisão da RDC 46/2009, justificando que os produtos são menos prejudiciais à saúde, por aquecer o tabaco em vez de queimá-lo. SAIBA MAIS