Claro que os direitos humanos são fundantes e estruturantes de qualquer civilização minimamente lúcida. Mas não são garantia, por si só, de que haverá mudanças de comportamento, a não ser que você esteja continuamente fazendo dos direitos humanos um exercício da sua cotidianidade, um exercício do ato de viver e conviver. Se a gente deixa essas coisas nos pedestais, elas podem literalmente ruir.
Fonte : A renovação sem ruptura —entrevista com a Profa. Lia Diskin à revista Cidade Nova