Boletim
Informativo
Secretaria
Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida
Edição
número 16
Maio
de 2013
Grupo
debate sobre Síndrome Pós-Poliomielite
Médicos,
gestores, pacientes e especialistas em Síndrome Pós-Poliomielite se reuniram
sábado (27/04), na Câmara Municipal de São Paulo, para discutirem sobre esta
condição, que ainda é pouco conhecida pela medicina. O encontro foi promovido
pelo Grupo de Estudos de Doenças Raras (G.E.D.R.) e contou com a presenças da
secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne
Pinotti, e do vice-presidente da Câmara, o vereador Marco Aurélio Cunha. A
síndrome pós–pólio é uma desordem neurológica que acomete pessoas por volta dos
40 anos que, pelo menos 15 anos antes, foram infectadas pelo vírus da
poliomielite e desenvolveram uma forma aguda ou inaparente da doença. A
principal característica é a perda das funções musculares que tinham permanecido
estabilizadas no intervalo entre a recuperação e o aparecimento dos novos
sintomas. Segundo a Sociedade Brasileira
de Genética Médica, entre 6% e 8% da população pode ser portadora de alguma
doença rara. “Por serem raras, não há grande número de pacientes e
especialistas em cada uma dessas doenças. Mas quando os grupos se reúnem, temos
uma voz com maior força para ampliar os conhecimentos e multiplicar os avanços,
pois os interesses são comuns”, alertou Marianne Pinotti.
Em entrevista para o CCSP,
arquiteta da CPA fala sobre evolução da acessibilidade
Na
última segunda feira (29), a repórter Márcia Dutra, do Centro Cultural São
Paulo (CCSP), esteve na Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED),
entrevistando a arquiteta e técnica da CPA (Comissão Permanente de Acessibilidade),
Silvana Cambiaghi, que falou sobre a evolução do conceito de acessibilidade. Silvana
iniciou seus trabalhos na Prefeitura de São Paulo analisando e aprovando
projetos Arquitetônicos na década de 90, época em que o tema “acessibilidade”
não era popularmente abordado. “Hoje, esse assunto extrapolou para o âmbito do
amplamente discutido”, segundo ela. De acordo com a arquiteta, o conceito do
“Homem Padrão” ou “Homem Vitruviano”, modelo ideal de ser humano de proporções
matemáticas perfeitas, deixa de ser referência, em nível hipotético, para dar
vazão a um estereótipo atual de “homem multifacetado”. Somado-se a essa
diversidade de biotipos, está outra concepção: a o do Desenho Universal, uma
proposta de se projetar ambientes adequados a todas as pessoas.
Transporte é tema de reunião de
trabalho do CMPD
O
Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD) realizou no sábado (27) o
encontro do Grupo de Trabalho (GT) sobre Transporte para discutir o Serviço
Atende. A reunião aconteceu na Câmara
Municipal de São Paulo e contou com a presença de conselheiros e representantes
de entidades sociais. Durante os trabalhos, foi organizada uma comissão, que
fará um levantamento de propostas para tornar o serviço ainda mais eficiente.
Entre as sugestões já apontadas pelo CMPD, estão a ampliação o perfil de
pessoas que podem utilizar o Atende (atualmente apenas deficiências mais
severas são contempladas com o transporte gratuito porta a porta) e o
atendimento direto a entidades que atuam com pessoas com deficiência quando
houver eventos de relevância para o público atendido.
Audiência Pública do Programa de
Metas tem intérpretes de Libras
A
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED)
cedeu dois intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) para a última
audiência geral do Programa de Metas 2013 – 2016 da Prefeitura de São Paulo,
realizada na terça-feira, 30, na Câmara Municipal. O objetivo do encontro foi envolver a
população, abrindo espaço para sugestões, críticas, e inclusão de novas ações
num programa que atenda às necessidades dos paulistanos. De acordo com o Censo
2010 do IBGE, a capital possui aproximadamente 516 mil pessoas que declararam
possuir alguma deficiência auditiva, por isso a importância de tornar a
audiência acessível também a essa parte da população.
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