sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Serviço de urgência pré-hospitalar requer investimentos na atenção primária e atenção hospitalar


A ausência de leitos hospitalares e médicos compromete o funcionamento da rede de urgências do país. A conclusão da pesquisadora Gisele O’Dywer, revelada durante o Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da ENSP, no dia 13/7, baseia-se nos resultados da pesquisa que analisou o processo de implantação da atenção pré-hospitalar móvel e fixa (Samu e UPA) no Brasil, financiada com recursos do edital Inova ENSP. De acordo com o estudo, o Samu está presente em todos os estados do país, com cobertura de 75,9% da população (2016), enquanto as UPAs totalizam 446 unidades, com maior concentração na Região Sudeste. "O Samu foi considerado imprescindível para a conformação da rede de urgência e diminuição da morbimortalidade. A UPA, por sua vez, trouxe um diferencial expressivo em relação aos tradicionais prontos-socorros. Pode-se afirmar ter sido a primeira vez que um componente do SUS foi proposto com tanta exigência nos critérios estruturais, mas é preciso dialogar com outros componentes da rede de urgência", concluiu. SAIBA MAIS