domingo, 29 de junho de 2014

Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação - n.6 - disponível no Portal de Publicações SAGI

A Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação (RBMA), criada em 2011 por iniciativa da SAGI e da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação, chega em seu sexto número, colocando-se em dia com sua programação de edições. Esse número reflete as contribuições da comunidade de pesquisadores do campo de Avaliação presentes no 5o Seminário da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação na Universidade de Campinas  em 2013. 
 
A seção de artigos inicia-se com o trabalho de Alcides Gussi e colaboradores, que apresenta os resultados da avaliação de programas de microcrédito do Banco do Nordeste. Hortensia Seldner discute a experiência mexicana em utilizar avaliações em programas sociais.  A análise quantitativa da avaliação de impacto do Programa Excelência em Gestão Educacional da Fundação Itaú Social é feita por Maria Carolina Dias e Clarissa Teixeira. Por fim, Armando Simões analisa o perfil dos “Nem-Nem”, os jovens que não estudam nem trabalham no Brasil e os possíveis efeitos do Programa Bolsa Família no fenômeno.
 
Dando continuidade às contribuições sobre experiências de sistemas de monitoramento apresentadas na edição anterior, a revista traz cinco novos relatos de pesquisa na área: o primeiro revela as estratégias do Governo Federal para o aprimoramento contínuo do Cadastro Único; o segundo apresenta o Portal de Informações Gerenciais elaborado para o Plano Rio Sem Miséria; a experiência do Mato Grosso na avaliação de indicadores de vigilância em saúde é o relato n0 3; por fim, os dois últimos relatos versam sobre o painel de indicadores e o sistema de condicionalidades do Programa Bolsa Família.

A entrevista deste número é com Evert Vedung, professor emérito da Universidade de Uppsala na Suécia e especialista internacional no campo da Avaliação. Ele discute, entre várias questões, a sua tese das quatro ondas pelas quais a avaliação em políticas públicas tem passado nos últimos cinquenta anos, refletindo os diferentes contextos políticos e abordagens epistemológicas do campo no período: a perspectiva científica-experimental que marcou as primeiras décadas da avaliação, a valorização dos processos avaliativos participativos junto a beneficiários e gestores, a avaliação focada na eficiência no contexto das experiências neoliberais dos anos 1980, e a mais recente, a Evidence-based Evaluation.