Reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2010, o direito humano à água e ao esgotamento sanitário ainda é um marco relativamente recente, mas traz uma perspectiva inovadora ao buscar o empoderamento das populações e novas obrigações para governos e prestadores de serviço. A conclusão é do relator especial sobre o direito humano à água potável e esgotamento sanitário do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e pesquisador da Fiocruz Minas, Léo Heller, palestrante do DSSA Debate do dia 26/6 - que encerrou as atividades do mês do Meio Ambiente da ENSP. Sobre a crise hídrica do país, o relator, cujo cargo busca "zelar" pelo acesso a esses direitos, reforçou o pensamento de sua antecessora: "a crise não é culpa de São Pedro, mas, sim, da falta de planejamento. As mudanças climáticas são relativamente imprevisíveis, mas é possível traçar um planejamento levando esses determinantes em conta", realçou. SAIBA MAIS