quinta-feira, 10 de setembro de 2015

'O medo naturaliza as violências'

"A violência tem cor. Os cemitérios têm cor. Ser negro e morador de favela são pré-requisitos para morrer neste país". A fala de Mônica Cunha, fundadora do Movimento Moleque, projeto que atende adolescentes que cumprem medidas socioeducativas e seus familiares, durante a mesa de debate dos 61 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), no dia 3 de setembro, foi comprovada em mais um episódio brutal nessa terça-feira (8/9), quando um adolescente de 13 anos morreu durante uma operação policial na Favela de Manguinhos. Também presente na mesa, o deputado estadual Marcelo Freixo - quase uma semana antes do crime - afirmou que esse tipo de ação advém de uma desigualdade absolutamente violenta e de um processo de exclusão dos setores marginalizados da sociedade. SAIBA MAIS