O índice anual de mortes provocadas por HIV/Aids e pela tuberculose no Brasil é menor que a média mundial. A informação faz parte de um estudo publicado pela revista científica The Lancet divulgado durante a 20ª Conferência Internacional sobre Aids, que acontece em Melbourne, na Austrália, e termina na sexta-feira (25/7). Segundo o estudo, as mortes por aids no Brasil tiveram uma redução da taxa anual de 2,3%, entre 2000 e 2013, enquanto o índice mundial, no mesmo período, foi de 1,5%. O Secretário em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, e diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, participam da Conferência.
Em relação às mortes por tuberculose, a publicação mostra uma queda de 4,5% de casos por ano, desde 2000. A média global, nos últimos 13 anos, foi de 3,7%. No Brasil, em 2013, 5.788 pessoas morreram vítimas da doença. A publicação acredita que os bons resultados brasileiros estejam relacionados à adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2000. A pesquisa foi conduzida por um grupo internacional de cientistas e coordenado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, nos EUA.
No cálculo dos anos de vida salvos, o Brasil atinge o índice de 0,37 em uma escala que varia de 0,07, para países em pior situação, até 0,49, nos países mais ricos. Entre as razões apontadas para explicar o bom resultado brasileiro está o acesso à terapia antirretroviral, os programas para prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho e o estímulo ao uso de preservativos.
Para o Secretário em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o envolvimento de todos os atores da sociedade é fundamental neste processo. “Não é possível uma boa resposta à Aids sem a participação efetiva da sociedade. O fim da discriminação e o respeito à diversidade é que nos darão o caminho para combater a epidemia não só no Brasil, mas em todo mundo”, enfatizou.
Segundo os cientistas, o sucesso no combate ao HIV também teve impacto positivo sobre a luta contra a tuberculose. Depois de aumentar globalmente a uma taxa anual de 0,4% entre 1990 e 2000, a incidência global da doença caiu a uma taxa de 1,3% até 2013. Apesar disso, os pesquisadores alertam para o envelhecimento da população no país, o que pode elevar o número de casos e mortes.
Ações - Para o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, as ações e campanhas desenvolvidas principalmente junto às populações-chave, contribuíram para o êxito nos números. “Os índices representam o trabalho que realizamos diretamente com o público mais suscetível às doenças, principalmente com a testagem em locais frequentados por estas pessoas”, avaliou.
Segundo o Boletim Epidemiológico HIV/Aids, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em 2012, 11.896 pessoas morreram em decorrência da Aids no Brasil (menor índice desde 2008).
Em relação às mortes por tuberculose, a publicação mostra uma queda de 4,5% de casos por ano, desde 2000. A média global, nos últimos 13 anos, foi de 3,7%. No Brasil, em 2013, 5.788 pessoas morreram vítimas da doença. A publicação acredita que os bons resultados brasileiros estejam relacionados à adoção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2000. A pesquisa foi conduzida por um grupo internacional de cientistas e coordenado pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington, nos EUA.
No cálculo dos anos de vida salvos, o Brasil atinge o índice de 0,37 em uma escala que varia de 0,07, para países em pior situação, até 0,49, nos países mais ricos. Entre as razões apontadas para explicar o bom resultado brasileiro está o acesso à terapia antirretroviral, os programas para prevenir a transmissão do HIV de mãe para filho e o estímulo ao uso de preservativos.
Para o Secretário em Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o envolvimento de todos os atores da sociedade é fundamental neste processo. “Não é possível uma boa resposta à Aids sem a participação efetiva da sociedade. O fim da discriminação e o respeito à diversidade é que nos darão o caminho para combater a epidemia não só no Brasil, mas em todo mundo”, enfatizou.
Segundo os cientistas, o sucesso no combate ao HIV também teve impacto positivo sobre a luta contra a tuberculose. Depois de aumentar globalmente a uma taxa anual de 0,4% entre 1990 e 2000, a incidência global da doença caiu a uma taxa de 1,3% até 2013. Apesar disso, os pesquisadores alertam para o envelhecimento da população no país, o que pode elevar o número de casos e mortes.
Ações - Para o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, as ações e campanhas desenvolvidas principalmente junto às populações-chave, contribuíram para o êxito nos números. “Os índices representam o trabalho que realizamos diretamente com o público mais suscetível às doenças, principalmente com a testagem em locais frequentados por estas pessoas”, avaliou.
Segundo o Boletim Epidemiológico HIV/Aids, do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em 2012, 11.896 pessoas morreram em decorrência da Aids no Brasil (menor índice desde 2008).