"É inadiável uma democratização do Estado brasileiro e a utilização plena de mecanismos de democracia participativa, como plebiscitos e projetos de iniciativa popular, para tomada de decisões sobre políticas sociais no campo da saúde, que deve se relacionar a um amplo projeto que promova uma reforma democrática do sitema político brasileiro", afirmou o PhD em Saúde Pública pela ENSP e professor de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Adauto Emmerich em artigo publicado no Jornal A Gazeta (ES), na terça-feira (28/7).
No artigo, o pesquisador cita que Sergio Arouca, um dos grandes agentes políticos que contribuiu para a construção do SUS nos seus primordios, afirmava ser este um desafio civilizatório em decorrência dos grandes e conflituosos interesses que permeiam o campo da saúde como o público e o privado. "Dentre as políticas para se ter um SUS para todos é preciso promover o conhecimento e o desenvolvimento de tecnologias voltadas às necessidades básics de saúde", apontou o professor.
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*Adauto Emmmerich possui graduação em Odontologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1979), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (1991) e doutorado em Odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001). Estágio de pós-doutorado no Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Demqs/ENSP/Fiocruz) (2006). Tem experiência na área de Odontologia, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde bucal coletiva, saúde coletiva, epidemiologia, sociologia da saúde e filosofia da ciência, especialmente epistemologia da ciência odontológica.