segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mulheres em puerpério entram para o grupo prioritário de vacinação contra a gripe


Doentes crônicos, mulheres em puerpério, até 45 dias após o parto, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde fazem parte do grupo prioritário da campanha de vacinação contra a gripe, que vai ocorrer de 15 a 26 de abril.
A meta para 2013 é vacinar 80% deste público prioritário, ou seja, pelo menos 32,3 milhões de pessoas. Esta medida pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global. “É feita uma avaliação sobre os grupos com maiores riscos de ter complicações advindas da gripe. A partir desta análise, baseada em estudos científicos, os grupos são indicados”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) doMinistério da Saúde, Carla Domingues.
De acordo com a coordenadora do PNI, quanto mais cedo tomar a vacina, melhor. “É preciso um período de 15 dias para começar a criar anticorpos. Por isto, se a pessoa deixa para tomar a vacina no final da campanha, tem chance de entrar em contato com o vírus”, frisa Carla Domingues. A vacina estará disponível em 34 mil postos em todo o país durante a campanha.
Ela esclarece ainda um mito sobre o uso da vacina. “O principal deles é que a vacina causa a gripe. A vacina é feita com o vírus morto, não é possível causar a doença. Na vacina são incluídos os 3 vírus que mais circularam no ano anterior no hemisfério norte, mas existem outros vírus que não foram incluídos. Ou seja, pode ter a coincidência de adquirir um vírus da gripe diferente, mesmo com menor prevalência de circulação, e associar à vacina”, observa a coordenadora.
Profissionais da Saúde – A coordenadora do PNI lembra que os profissionais da Saúde, presentes no grupo prioritário, devem tomar a vacina por dois principais motivos. “Este é o grupo que tem o maior contato com pessoas que estão doentes, alguns vulneráveis para complicação, e podem ser fonte de transmissão do vírus. Além disso, estes profissionais precisam estar vacinados para garantir que os serviços da saúde continuem funcionando. O principal objetivo é que eles não adoeçam para garantir o funcionamento dos serviços de saúde”, completa a coordenadora.
Ana Paula Ferraz / Comunicação Interna do Ministério da Saúde