Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Ministério de Saúde anunciou hoje (1°), Dia
Mundial de Luta contra a Aids, mudanças no atendimento a pessoas
portadoras do HIV. A partir de agora, assim que a pessoa for
diagnosticada com o vírus, ela receberá o tratamento imediato na rede
pública.
A medida tem o objetivo de reduzir as possibilidades de transmissão e
oferecer melhor qualidade de vida ao paciente, que será tratado com
antirretrovirais, explicou o secretário de Vigilância em Saúde do
ministério, Jarbas Barbosa.
Segundo Barbosa, o tratamento reduz a carga viral e diminui a
propagação do HIV. A estimativa é incluir mais 100 mil pessoas no
tratamento, em 2014, com a mudança de protocolo. Desde o início da
oferta de antirretrovirais pelo sistema de saúde, há 17 anos, 313 mil
pessoas foram atendidas. "Esse novo protocolo clínico mudará a história
da epidemia da aids no Brasil", disse o secretário, sobre a mudança no
tratamento.
O Ministério da Saúde também anunciou hoje, no Rio, que começa a
estudar a ampliação da profilaxia contra a doença na rede básica de
saúde. A meta é oferecer medicamento de prevenção, que deve ser tomado
em 72 horas após a provável exposição ao HIV.
Durante evento com a presença do ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, no Parque Madureira, na zona norte da cidade, a prefeitura
informou que a estátua do Cristo Redentor será iluminada hoje de
vermelho, para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids.
Edição: Juliana Andrade
Agência Brasil