A edição de agosto de 2013 (vol. 18 n.8) da revista Ciência & Saúde Coletiva, da qual a pesquisadora da ENSP/Fiocruz Maria Cecília Minayo participa como editora-chefe, já está disponível on-line. Esse número se dedica especialmente às questões sociológicas, antropológicas e intrapsíquicas relacionadas ao adoecimento do corpo e da mente, tendo como conceito central o de representações sociais. O volume em questão mostra a forte e crescente presença das ciências sociais e humanas nas análises das situações, do sistema e da gestão da saúde coletiva. “Numa sociedade em que os fenômenos biológicos funcionam como suportes fundamentais de sentido de nossas relações com o social, o estudo das representações sociais na área da saúde permanece particularmente relevante.”, opina a cientista social Maria Andréa Loyola (Uerj), no editorial.
Segundo Loyola, as representações sociais transcendem o domínio da saúde, tendo enorme importância nas atitudes, comportamentos e escolhas dos indivíduos modernos, em diferentes contextos: religioso, escolar, alimentar, corporal, relacional, moral, simbólicos em geral. Para a cientista, entre as dificuldades de definir e limitar o conceito de representação social está o fato de ele se situar na fronteira entre o psicológico e o social, o indivíduo e a sociedade, bem como exigir continuamente a explicitação da relação entre esses dois níveis.
Os artigos publicados nesse número trazem análises dos mais variados temas: representações de idosos sobre a vacina da gripe; percepções de estudantes universitários a respeito do programa de educação pelo trabalho em saúde; representação social do terapeuta comunitário na rede SUS; ótica dos profissionais de saúde sobre o acesso à atenção primária à saúde; a escuta de crianças e adolescentes nos processos de crimes sexuais; compreensão de usuárias de uma Unidade de Saúde da Família acerca do exame Papanicolaou; entre outros.
Há ainda uma resenha da obra Desafios do Planejamento na construção do SUS. O livro debate sobre as principais tendências no planejamento, organização e gestão do SUS.
A íntegra da edição de agosto de 2013 (vol.18 n.8) da revista Ciência & Saúde Coletiva da Abrasco pode ser conferida aqui.
Segundo Loyola, as representações sociais transcendem o domínio da saúde, tendo enorme importância nas atitudes, comportamentos e escolhas dos indivíduos modernos, em diferentes contextos: religioso, escolar, alimentar, corporal, relacional, moral, simbólicos em geral. Para a cientista, entre as dificuldades de definir e limitar o conceito de representação social está o fato de ele se situar na fronteira entre o psicológico e o social, o indivíduo e a sociedade, bem como exigir continuamente a explicitação da relação entre esses dois níveis.
Os artigos publicados nesse número trazem análises dos mais variados temas: representações de idosos sobre a vacina da gripe; percepções de estudantes universitários a respeito do programa de educação pelo trabalho em saúde; representação social do terapeuta comunitário na rede SUS; ótica dos profissionais de saúde sobre o acesso à atenção primária à saúde; a escuta de crianças e adolescentes nos processos de crimes sexuais; compreensão de usuárias de uma Unidade de Saúde da Família acerca do exame Papanicolaou; entre outros.
Há ainda uma resenha da obra Desafios do Planejamento na construção do SUS. O livro debate sobre as principais tendências no planejamento, organização e gestão do SUS.
A íntegra da edição de agosto de 2013 (vol.18 n.8) da revista Ciência & Saúde Coletiva da Abrasco pode ser conferida aqui.