quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Fernando Haddad inaugura primeira UBS Integral na Zona Sul

Em São Paulo, Fernando Haddad inaugura primeira UBS Integral na Zona Sul - Luiz Francisco Guadagnoli/SECOM
Em São Paulo, Fernando Haddad inaugura primeira UBS Integral na Zona Sul – Luiz Francisco Guadagnoli/SECOM

São Paulo (05) – O prefeito Fernando Haddad (PT) inaugurou neste sábado, a primeira Unidade Básica de Saúde Integral da Capital. A UBS Integral Jardim Miriam II, na Cidade Ademar, Zona Sul, reúne no mesmo espaço, serviços prestados pela Estratégia de Saúde da Família, Assistência Médica Ambulatorial (AMA), além de atendimento agendado e a demanda espontânea, sem horário prévio com clínico, ginecologista, pediatra e dentista.
Além da unidade no Jardim Miriam, outras três devem ser entregues até o fim de setembro:Jardim Vera Cruz e Jardim Edith, ambas na Zona Sul, e Maringá-Talarico, na Zona Leste. O Programa de Metas 2013-2016 prevê a instalação de 43 novas UBSs Integrais com atendimento odontológico até 2016. Outras unidades existentes também poderão ser adaptadas.


A UBS Integral Jardim Miriam II funciona com horário ampliado, seis dias por semana. De segunda a sexta-feira, o atendimento é das 7h às 19h e aos sábados, das 8h às 14h, realizando todas as atividades oferecidas durante a semana. No local também será oferecida assistência aos trabalhadores e estudantes da região e não somente aos moradores, evitando assim deslocamentos em casos de urgência. Esta UBS tem com 160 profissionais, sendo 22 médicos e capacidade de atender 40 mil pessoas.

A unidade oferece ainda consultórios informatizados e sistema de prontuário eletrônico implantado. O módulo, em fase de avaliação pela Secretaria da Saúde, integrará as informações médicas dos pacientes, de forma a facilitar o acesso e permitir o acompanhamento clínico pelas equipes do equipamento.

O prefeito Fernando Haddad acredita que a integração de diferentes serviços e formas de atendimento em um mesmo espaço, facilitando a triagem de atendimentos anteriores e aumentando a resolução dos problemas dos pacientes. “Vamos testar esse modelo que tem tudo para dar certo e pode ser exportado para outras unidades e até municípios, que é restituir o conceito da UBS efetivamente, resolver o problema da população”, afirmou.
A idéia da UBS Integral é justamente integrar serviços para não perder informação de um lado e dar a solução definitiva do outro”, disse Haddad, que acredita que a integração de atendimentos, impactaria positivamente nas demandas de hospitais.

A entrega da unidade básica e comum estava prevista para o começo do ano, mas passou por ampliação para se tornar uma unidade integral. A primeira fase da obra começou em fevereiro de 2012 e terminou em janeiro de 2013. O custo da primeira obra foi de R$ 495 mil (via emenda parlamentar) e o da segunda reforma mais R$ 496 mil. Serão investidos R$ 832 mil por mês para custeio e outros R$ 440 mil foram investidos em equipamentos.
As UBSs perderam um pouco de sua credibilidade porque se tornaram um balcão de não. Queremos que as UBSs Integrais sejam um balcão do sim”, garantiu o secretário municipal da Saúde, José De Filippi Junior.

Idosos
A unidade conta ainda com o programa Acompanhante de Idosos (PAI), Academia ao Ar Livre e práticas corporais, além de realizar outros procedimentos como vacinação, curativos, medicação local, dispensação de medicamentos, coleta de exames laboratoriais, grupos educativos, entre outros.


Hospitais e novos leitos
Durante a inauguração da UBS Integral Jardim Miriam II, o prefeito Fernando Haddad reiterou a meta de construir três novos hospitais, em Parelheiros, Brasilândia e na Zona Leste. Ele ainda garantiu o objetivo de entregar 1 mil novos leitos para a população.

Segundo ele, além dos hospitais, a Prefeitura buscará alternativas e parcerias para reativação e construção de leitos. Até agora, 230 leitos que estavam fechados foram reativados, como a UTI Pediátrica do Hospital Campo Limpo, fechada há dois anos. Haddad citou o caso do Hospital Vasco da Gama, no Belenzinho, que é particular e está fechado, mas a Prefeitura decretou utilidade pública da área.
A idéia seria utilizar o equipamento como um hospital de retaguarda para urgência e emergência. “Se houver oportunidades para serem exploradas, vamos explorar, porque na pior das hipóteses, três novos hospitais gerariam 700 ou 750 novos leitos. Então, estamos atrás das oportunidades em outras frentes”, comentou o prefeito.
O objetivo é a melhora clara do atendimento nos hospitais atuais”, completou.

Secom PM-São Paulo
Edição final: William Camargo/Folha Paulistana