O artigo trata de aspectos da medicalização do social a partir da apresentação de uma das agências brasileiras de controle da família contemporânea, o Conselho Tutelar, especialmente aquelas enquadradas tecnicamente enquanto ‘em situação de vulnerabilidade social’, ‘pobreza’ e ‘desestrutura’. Para as quais aplica medidas protetivas de caráter obrigatório, problematizando o quanto de desjudicialização real do social estaria havendo com a entrada em cena dessa nova agência. Discute uma possível aproximação dos usos discursivos quanto à família ideal (estruturada) e ser humano ideal (controlado e produtivo), apresentando o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e seu tratamento como exemplo de conduta medicamentosa de conotações de controle social, destacadamente nos períodos escolares.
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