quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

América Latina tem terceira maior taxa de gravidez na adolescência do mundo, diz Banco Mundial

Segundo a pesquisa, em 2010, a região registrou 72 nascimentos por mil mulheres de 15 a 19 anos. Na África subsaariana foram 108 nascimentos e no sul da Ásia 73. O problema é maior nos setores mais pobres da sociedade, nos quais a desigualdade e a falta de informação e oportunidades contribuem para perpetuar a questão.

A maioria dos países latino-americanos está entre os 50 primeiros do mundo em fecundidade adolescente, um índice que em outras regiões está caindo. Entre 1997 e 2010, a taxa mundial reduziu 1,6%, enquanto na América Latina a queda foi de 1,25%.
Nicarágua, República Dominicana, Guatemala e Honduras têm as maiores taxas de gravidez precoce. Porém, neste mesmo período, cinco países da região ostentaram a maior redução nas taxas de fecundidade na adolescência: Colômbia (-25%), Haiti (-23%), Costa Rica, El Salvador e Peru (todos com queda de 21%).

O estudo “Gravidez na adolescência e oportunidades na América Latina e no Caribe” observa que a gravidez na adolescência vai na contramão das conquistas femininas na região. Dados mostram que mais de 70 milhões de mulheres começaram a participar do mercado de trabalho nos últimos anos e que essa participação contribuiu para reduzir a pobreza e desenvolver a América Latina.

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