terça-feira, 23 de julho de 2013

Psicólogos se desdobram para atender paciente- Caps Butantã


Caps do Butantã, por exemplo, foi organizado para atender até 20 mil, mas está em região de 400 milADRIANA CHAVES
especial para o diário



A presença de psicólogos em núcleos de saúde pública do município, como CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) e alguns ambulatórios e unidades de saúde básica, vem crescendo, mas ainda é carente.
No Caps Butantã, na Zona Oeste, um dos locais que oferecem atendimento psicológico gratuito, apesar de o serviço ser bem avaliado, há deficiências. As principais se referem à estrutura física e de pessoal.
A psicóloga Yanina Stasevskas explica que o Caps Butantã é da categoria 1, para distritos com até 20 mil habitantes. “Essa é a única unidade do Butantã, que tem mais de 400 mil habitantes (a região da subprefeitura tem 428.217). Temos 1.440 pacientes inscritos, mas o movimento por mês, entre consultas e atividades, é de 800 pessoas.”
A Secretaria Municipal da Saúde informou que está redimensionando toda a rede de atendimento em saúde mental, adequando as necessidades existentes ao suprimento adequado de equipamentos de saúde e reposição de recursos humanos, inclusive nas UBSs.
Avanço/ Para o psicólogo Moacyr Miniussi Bertolino Neto, consultor do CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo), a inserção da psicologia é pequena e atende prioritariamente núcleos de saúde da família, Caps e algumas UBS.
“Nos equipamentos onde existe, o atendimento psicológico é satisfatório, com profissionais empenhados e uma rede em torno disso, mas é necessário avançar em políticas públicas”, disse Bertolino.

O consultor afirma que a psicologia é importante na inserção na Atenção Básica da Saúde, nas estratégias de saúde da família, compondo equipes multidisciplinares que buscam a saúde integral das pessoas, nas esferas psíquica, social e biológica. A atuação enfatiza atividades em grupo.