sábado, 29 de junho de 2013

Blog da Saúde - dia 28/06


Os Ministérios da Saúde e da Educação reajustaram em 24,8% o valor da bolsa paga aos profissionais que estão cursando residência médica e de outras áreas da saúde. A medida beneficia 23.134 residentes, que passarão a receber R$ 2.976,26 por mês. O aumento previsto em Portaria Interministerial começará a ser repassado a partir desta segunda-feira, 1º de julho. Esse é o maior reajuste já dado aos residentes do país e vai impactar em R$ 133,05 milhões no orçamento do Governo Federal.
A ação faz parte de uma série de medidas que vem sendo adotadas pelo Governo Federal para estimular a formação de especialistas no Brasil e aumentar o número de médicos no país. Serão criadas 12 mil novas vagas de residência até 2017, das quais quatro mil já nos próximos dois anos. Além disso, está previsto incentivo de R$ 100 milhões aos hospitais para expansão da oferta de cursos de residência.
“Estamos atendendo a reivindicação dos residentes e criando alternativas para aumentar a qualificação dos profissionais de saúde no país. A nossa meta é ofertar uma vaga de residência para cada médico formado”, ressaltou o Ministro Alexandre Padilha. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a ação soma-se também a outra voltada à melhoria dos cursos de graduação. “A nossa maior preocupação é com a qualidade dos cursos oferecidos, de forma a garantir as condições adequadas para que nossos estudantes realizem a residência médica”, destacou Mercadante.
Dos 23.134 médicos cursando residências no país, 2.284 profissionais participam do Pró-Residência, iniciativa do Ministério da Saúde que oferta bolsas em instituições públicas estaduais e municipais e sem fins lucrativos. Os demais 7.834 residentes atuam em instituições federais com incentivo pago pelo Ministério da Educação. Para outros profissionais de saúde existe a residência multiprofissional, com oferta de 5.285 bolsas.
Novas vagas –Na criação das novas vagas de residência serão priorizadas as especialidades que o país mais precisa, tais como pediatria, psiquiatria, neurologia, radiologia e neurocirurgia. As novas vagas estarão abertas aos municípios ou região que tiverem mais de 50 mil habitantes, com o mínimo de 100 leitos hospitalares e 5 leitos por residente. Com a oferta de mais 12 mil bolsas, o número de vagas de residência vai se igualar ao de graduados.
As medidas serão acompanhadas de um incentivo anual de R$ 100 milhões em hospitais e unidades de saúde que expandirem programas de residência. Serão repassados R$ 200 mil por hospital para aplicação em reforma e entre R$ 3 mil a R$ 8 mil por mês por vaga criada.
Aliado ao investimento na formação, o Ministério da Saúde já tem contratados R$ 7,1 bilhões para construção, ampliação e reforma de unidades de saúde visando melhorar a qualidade do atendimento à população e reduzir o tempo de espera.
Fonte: Paula Rosa / Agência Saúde
 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vai anunciar nesta segunda-feira (1º), às 11h, a incorporação de uma nova vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza na rede pública de saúde 26 vacinas utilizadas na prevenção de doenças.

Anúncio da incorporação de nova vacina na rede pública
Data: 1º de julho
Horário: 11h
Endereço: Auditório Emílio Ribas – sede do Ministério da Saúde – Esplanada dos Ministérios Bloco G
Fonte: Ministério da Saúde
 

A camisinha é o método mais eficaz para se prevenir contra muitas doenças sexualmente transmissíveis, como a aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, por exemplo. Além disso, evita uma gravidez não planejada. Por isso, #usecamisinha sempre. O uso do preservativo nas relações sexuais é essencial para a prevenção das DSTs. O preservativo é distribuído gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar, ligue para o Disque Saúde (136). Durante os períodos festivos, como as festas juninas, não esqueça de usar camisinha.
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Ministro Alexandre Padilha durante reunião com representantes do Governo da Espanha. | Foto: Karina Zambrana / Ascom-MS
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu nesta sexta-feira (28) o Secretário Geral de Qualidade e Inovação da Conselheria de Saúde e Bem-Estar Social da província de Andaluzia, José Luis Rocha Catilla. Durante o encontro, Padilha ressaltou a importância da parceria da Espanha em um momento histórico de ampliação dos investimentos para formar e levar médicos para as regiões mais carentes do país. “Estamos no momento decisivo para a política de atenção primária de saúde, investindo em infraestrutura das unidades de saúde e na formação dos nossos médicos, mas a escassez desse profissional nas periferias e interior tem dificultado o nosso avanço”, explicou Alexandre Padilha.
Governo Federal vai abrir um edital ainda este ano para convocar médicos brasileiros para atuar nas cidades que mais necessitam de atendimento de saúde. Quando não houver brasileiros disponíveis, serão contratados médicos estrangeiros para trabalhar exclusivamente na atenção básica.
O secretário José Luis Rocha Catilla qualifica a possibilidade da atuação temporária do médico espanhol no Brasil como uma perspectiva positiva. “Apoiamos essa iniciativa com o caráter temporário, pois possibilita uma troca valiosa de experiências entre esses profissionais que precisam estar em constante atualização de conhecimento”, afirmou Catilla.
O Brasil e Governo Central da Espanha conversam sobre possibilidades de intercâmbio de experiências entre profissionais de saúde dos dois países, dando continuidade às tratativas de cooperação entre os dois países na área de recursos humanos. Nesta quinta-feira (27/06), o Ministério da Saúde brasileiro acompanhado da embaixada do Brasil em Madri, se reuniu com a Secretaria Geral de Saúde e Consumo, do Ministério da Saúde espanhol, Pilar Farjas, o Diretor de Organização Profissional Jose Castrodeza e Subdiretora de Relações Internacionais, Amanda Sanchez.
Os dois países já estão trabalhando, de forma bem sucedida, o tema da formação por meio do Programa Ciência sem Fronteiras, que permitirá a especialização de cerca de 8 mil estudantes e pesquisadores brasileiros na Espanha e projetos de pesquisa de profissionais espanhóis no Brasil.
Falta de médicos – O déficit de médicos no Brasil é um dos principais gargalos para ampliar o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil possui apenas 1,8 médicos por mil habitantes. Esse índice é menor do que em outros países, como a Argentina, 3,2 médicos por mil habitantes, e Portugal e Espanha, ambos com 4 por mil.
Além disso, o país sofre com uma distribuição desigual de médicos nas regiões. 22 estados possuem número de médicos abaixo da média nacional: Maranhão (0,58), Amapá (0,76), Pará (0,77), Piauí (0,92), Acre (0,94), Ceará (1,05), Amazonas (1,06), Bahia (1,09), Mato Grosso (1,10), Alagoas (1,12), Paraíba (1,17), Rio Grande do Norte (1,23), Pernambuco (1,39), Goiás (1,45), Mato Grosso do Sul (1,54), Paraná (1,68) e Minas Gerais (1,81).
Mesmo em estados com maior relação de médicos por habitante, a distribuição é desigual. O estado de São Paulo, por exemplo, que tem 2,49 médicos por mil habitantes, conta com uma relação muito menor na região de Registro (0,75).
Ao longo dos últimos dez anos, o número de postos de emprego formal criados para médicos no Brasil ultrapassa em 54 mil os de graduados – surgiram 147 mil vagas neste mercado de trabalho, contra 93 mil profissionais formados, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A este quadro de carência de profissionais, soma-se a perspectiva de contratação de 35.073 médicos para trabalhar nas unidades públicas, cuja construção está sendo custeada com recursos do Ministério da Saúde até 2014.
Fonte: Paula Rosa / Agência Saúde