Veja abaixo as seguintes Notas do MS |
- Governo Federal amplia formação de médicos especialistas no Brasil
- Festas de São João com segurança
- Veículos reforçam saúde indígena na Bahia
- Governo Federal vai levar mais médicos para áreas remotas
- MS e Hospital Alemão Oswaldo Cruz promovem curso Básico de Avaliação de Tecnologias em Saúde
- Presidenta Dilma fala sobre a atração de mais médicos para o interior
Uma série de medidas para ampliar o número de médicos e outros profissionais de saúde no país e qualificar sua formação foi lançada nesta terça-feira (25) pelo Governo Federal. Com o intuito de aumentar a quantidade de especialistas em áreas prioritárias ao Brasil e zerar o déficit da residência em relação ao número de formandos em medicina, serão criadas 12 mil vagas até 2017, das quais quatro mil nos próximos dois anos. Com a expansão, todo médico formado no Brasil terá acesso a uma vaga na residência.
“O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação mapearam cada cidade do País com serviços credenciados ao SUS e se certificaram que existe estrutura para abrir 12 mil novas vagas, oferecendo oportunidade a todos os médicos que estão se formando”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Uma das novidades é a abertura de vagas nas instituições de ensino superior sem fins lucrativos, além das universidades públicas. Os hospitais também passarão a receber incentivo de R$ 100 milhões por ano para expandir a oferta. Hoje, só há 0,73 vaga para cada formando em medicina. São 11.468 vagas de residência para 15 mil formandos. Esta é apenas uma das medidas dentro de um conjunto de estratégias que o Ministério da Saúde vem trabalhando para ofertar mais e melhores médicos à população brasileira. “Ontem a presidenta Dilma apresentou cinco pactos, e um deles é para a área da saúde. O que estamos anunciando hoje é uma parte das ações desse pacto”, esclareceu o ministro. “Se quisermos ter um sistema universal de saúde que garanta amplo acesso precisamos de mais e melhores hospitais, de orçamento crescente para a Saúde para contratação de profissionais e insumos, e precisamos de mais médicos, porque não se faz saúde sem médico”, completou. Aliado ao investimento na formação, o Ministério da Saúde já tem contratados R$ 7,1 bilhões para construção, ampliação e reforma de unidades de saúde visando melhorar a qualidade do atendimento à população e reduzir o tempo de espera.
RESIDÊNCIA – O Ministério da Saúde vai custear bolsas aos estudantes no valor de R$ 2.350, por meio do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pro-Residência). Será priorizada a criação de vagas nas especialidades que o país mais precisa. Foram eleitas áreas prioritárias, tais como pediatria, psiquiatria, neurologia, radiologia e neurocirurgia. As novas vagas estarão abertas aos municípios ou região que tiverem mais de 50 mil habitantes, com o mínimo de 100 leitos hospitalares e 5 leitos por residente. Será feita análise de quais especialidades são mais necessárias em cada região. As medidas serão acompanhadas de um incentivo anual de R$ 100 milhões em hospitais e unidades de saúde que expandirem programas de residência. Serão repassados R$ 200 mil por hospital pra aplicação em reforma e adequação de espaços e aquisição de material permanente (biblioteca, sala de estudo, entre outros); e entre R$ 3 mil a R$ 8 mil por mês (dependendo da região do país) por vaga criada, durante um ano para cada hospital que ampliar pelo menos 5 vagas de residência. Além disso, serão repassados recursos adicionais no valor de R$ 1 mil para unidades com mais de três programas de residência diferentes ou com modelo focado numa das redes do SUS: Viver sem Limites (pessoa com deficiência),Rede do Câncer, Rede Cegonha, SOS Emergência, Crack é Possível Vencer e Saúde indígena. As regiões com maior incentivo serão Norte, Nordente e Centro-Oeste, que receberão R$ 7 mil por vaga criada. O Sul receberá R$ 5 mil e o Sudeste R$ 3 mil. As instituições públicas estaduais e municipais e hospitais privados sem fins lucrativos interessados nas novas vagas poderão se inscrever entre 1 de julho a 30 de setembro por meio do site www.saude.gov.br/ O Ministério da Saúde também vai ampliar o investimento na qualificação da formação dos estudantes de medicina na graduação. Estão previstos R$ 41,9 milhões na criação de novas bolsas para o Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde), que promove atividades práticas com graduandos junto à comunidade e em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Serão beneficiados com 3.456 estudantes. Ao todo, são investidos R$ 172 milhões por ano em todas as modalidades do PET-Saúde, que conta com 10.028 estudantes, 4.692 profissionais de serviço e 901 tutores. ENFERMEIROS E DENTISTAS -Outros profissionais de Saúde, como enfermeiros e dentistas, também serão contemplados com novos incentivos do Ministério da Saúde. Até 2015, o ministério vai abrir mil novas vagas de residência multiprofissional, direcionada para todas as áreas da saúde além da medicina. Outra medida é o lançamento, em julho, do edital do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) voltado para enfermeiros e dentistas, que devem atuar em municípios onde já trabalham médicos do Provab. Serão abertas vagas para 1.500 profissionais, 1.000 mil enfermeiros e 500 dentistas. Além de bolsa, eles terão acesso a um curso a distância de especialização com foco na Atenção Básica com duração de 12 meses. Os enfermeiros serão direcionados para o Programa Saúde na Escola em capitais, regiões metropolitanas e municípios com população superior a 100 mil habitantes. Os dentistas, por sua vez, serão alocados no Brasil Sorridente, em municípios com população rural e pobreza intermediária ou elevada. PROVAB - Maior programa de interiorização de médicos já realizado no Brasil, o Provab oferta como atrativos aos médicos brasileiros a possibilidade de realizar um curso de especialização em Saúde da Família e o bônus de 10% na prova de residência médica. O Ministério da Saúde tem sido rigoroso no monitoramento da atuação dos médicos do Provab nos municípios. “Seremos rígidos em relação ao cumprimento da carga horário e com a presença na unidade de saúde. Quem não cumprir, será excluído do programa”, disse o ministro. Dos 4.392 médicos que ingressaram na edição deste ano, 968 foram desligados do programa – 30% por descumprimento de regras do edital do programa, entre elas descumprimento da carga horária obrigatória. E 46% conseguiram aprovação na residência antes de concluírem o primeiro trimestre de participação. Veja também:Governo Federal vai levar mais médicos para áreas remotas Secretários municipais de Saúde apoiam médicos estrangeiros no País Priscila Costa e Silva e Wesley Kuhn / Agência Saúde |
Cada região brasileira comemora as festas juninas da sua forma, mas no Nordeste são encontradas as festas mais tradicionais e cheias do Brasil. Com pluralidade de arraiais e festejos pelas cidades nordestinas, todas dão grande valor às quadrilhas, que são famosas internacionalmente. Em Caruaru (PE) e Campina Grande (PB), onde acontecem as maiores e mais bonitas festas juninas do país, o número de turistas é duplicado nessa época do ano. Assim como no carnaval, em épocas festivas pode haver maior incidência de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e HIV e os cuidados devem ser tomados.
As DST são doenças infecciosas disseminadas principalmente por contato sexual íntimo, sem o uso de preservativo com uma pessoa infectada e afetam pessoas de todos os sexos. As doenças venéreas se manifestam na área externa do órgão sexual, mas também podem atingir o útero, a próstata, os testículos ou outros órgãos internos. Geralmente, as infecções causam apenas uma leve dor, verrugas, coceira e irritação no local. Uma das DST mais comuns no mundo é o Papilomavirus Humano (HPV), pouco conhecido pela população brasileira, mas que aparece em uma a cada cinco mulheres no país. O Sistema Único de Saúde oferece exames gratuitos para a descoberta do vírus HPV e também o exame Papanicolau, que é usado para o diagnóstico de câncer de colo de útero. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ou Aids é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus Human Immunodeficiency Virus (HIV) e que leva à queda da imunidade. A Aids não se transmite por suor, abraço, beijos, uso de banheiros, copos ou qualquer outro meio que não envolva contato com mucosas, áreas feridas, penetração sexual desprotegida ou uso de agulhas e produtos sanguíneos que estejam infectados. Durante os períodos festivos, inclusive no São João, conhecido como santo festeiro, que apadrinha diversas festas, danças, quadrilhas e muita comilança, é mais propício que as pessoas se esqueçam de tomar os devidos cuidados e de utilizar métodos contraceptivos e métodos para evitar transmissão de doenças. Antes de pular a fogueira tem que se certificar que tem preservativo no bolso. Prevenção O uso de camisinha nas relações sexuais é essencial para a prevenção da Aids. Recomenda-se também a utilização de agulhas e seringas descartáveis e uso de proteção quando for manipular machucados ou feridas. Mulheres grávidas devem realizar obrigatoriamente o teste de HIV durante os exames de pré-natal. O Ministério da Saúde disponibiliza testes rápidos em Centros de Referência em Treinamento em DST/Aids para diagnósticos de HIV. Fonte: Kathlen Amado / Blog da Saúde |
Os primeiros 16 veículos novos, dos 88 destinados ao Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI Bahia, já estão no Polo-Base Porto Seguro. Eles vão quase triplicar a atual frota que é de seis veículos e garantir o transporte de pacientes da população de mais de 5 mil indígenas atendidos pelo polo. Os veículos foram locados em um contrato de 2 anos. Todos têm monitoramento via satélite e motoristas com disponibilidade de até 24h. A manutenção dos veículos está incluída no contrato e será responsabilidade da locadora.
“Cerca de 80% dos problemas de saúde dos indígenas são resolvidos na própria aldeia e os outros 20% dependem do transporte. É esse público que vamos atender melhor com esses veículos” afirmou Fernando Rocha, diretor do Departamento de Gestão de Saúde Indígena da SESAI durante a cerimônia de entrega em Porto Seguro, na Bahia. Jeová Pataxó, presidente do Conselho Local de Saúde Indígena, garantiu que “é um grande avanço, só tenho a agradecer a todos que nos ajudaram nessa grande conquista que vai ajudar a levar saúde às nossas casas”. O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena da Bahia, Reginaldo Tuxá, destaca que as dificuldades de acesso às aldeias representam o maior desafio para a assistência de saúde às comunidades e os veículos são fundamentais para superar esse desafio e fazer com que os pacientes cheguem às unidades de referência do SUS. O Polo-Base Porto Seguro atende a 15 aldeias. O coordenador do DSEI Bahia, Jerry Matalawê, os veículos são um ganho importante para a população indígena e se comprometeu a buscar a parceria do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Bahia – DERBA para melhoria nas estradas que dão acesso às aldeias e também da Secretaria Estadual de Saúde para aprimorar o atendimento aos indígenas encaminhados aos hospitais estaduais. “A decisão da SESAI e do Ministério da Saúde de investir na locação dos veículos atende as reivindicações dos indígenas de toda a Bahia e foi uma vitória não só dos indígenas, mas dos servidores do DSEI, aqui e em Brasília” elogiou Jerry. A locação de veículos vai ampliar a frota especialmente nos DSEI com maior acesso por via terrestre. Para o secretário Especial de Saúde Indígena, Antonio Alves, a modalidade de contratação dos veículos libera a gestão da SESAI para cuidar exclusivamente da qualidade da atenção básica. Fonte: Murilo Caldas / Agência Saúde |
Ministro Padilha participa da reunião da Presidenta Dilma com os ministros, governadores e prefeitos das capitais.
O Governo Federal vai atrair médicos para o interior e periferias entre outras regiões carentes de profissionais. Em reunião com ministros, governadores e prefeitos de capitais nesta segunda-feira (25), em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff disse que os municípios devem incentivar a ida de médicos para as áreas remotas, dando prioridade aos profissionais do Brasil. Os médicos formados fora do país atuariam exclusivamente na rede pública de saúde e apenas nas cidades em que não houve interesse dos brasileiros. Segundo a presidenta, a saúde do cidadão deve prevalecer sobre quaisquer outros interesses.Foto: Erasmo Salomão – ASCOM/MS “Quero propor acelerar os investimento já contratados em hospitais, UPAs e Unidades Básicas de Saúde. Ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimento e incentivar a ida de médicos para as cidades que mais precisam e as regiões que mais precisam”, afirmou a presidenta. “Sabemos mais que ninguém que não vamos melhorar a saúde pública apenas com a contratação de médicos brasileiros e estrangeiros. Por isso, vamos tomar juntamente com os senhores uma série de medicas para melhorar as condições físicas da rede de atendimento e todo o ambiente de trabalho dos atuais e futuros profissionais”, acrescentou a presidenta Dilma. O governo estuda o formato do processo de seleção dos estrangeiros para preencherem as vagas restantes. Está certo que um dos critérios será a qualidade da formação. Só serão aceitos profissionais cujos diplomas são reconhecidos no país de origem. O Brasil não será o primeiro país a buscar médicos de fora para enfrentar a dificuldade de contratação no interior. Enquanto no Brasil apenas 1,7% dos médicos são estrangeiros, no Reino Unidos esse índice é 37%. “Sobre a vinda de médicos estrangeiros, sei que vamos enfrentar um bom debate democrático. De início, gostaria de dizer à classe médica brasileira que não se trata, nem de longe, de uma medida hostil ou desrespeitosa aos nossos profissionais. Trata-se de uma ação emergencial, localizada, tendo em vista a grande dificuldade que estamos enfrentando para encontrar médicos, em número suficiente ou com disposição para trabalhar nas áreas mais remotas do país ou nas zonas mais pobres das nossas grandes cidades”, disse a presidenta Dilma. Formação de Médicos – Ela ressaltou ainda que a prioridade do Governo Federal é a formação do médico brasileiro. Segundo ela, o governo está elaborando o maior programa da história de ampliação de vagas em formação de medicina, com previsão de 11.947 novas vagas de graduação e 12 mil de residência. “Vamos continuar investindo na formação dos nossos médicos, com ampliação de vagas de graduação e de residência”, disse e, em seguida, acrescentou: “sempre ofereceremos aos médicos brasileiros as vagas disponíveis, mas não podemos esperar por eles”. A atração de médicos às regiões mais carentes é uma das ações do programa que está sendo elaborado pelo governo para suprir a falta de profissionais no Brasil e melhorar os serviços de saúde. Além da seleção de profissionais, a iniciativa prevê a expansão das vagas de medicina no país, principalmente nas áreas onde há poucas instituições; o aumento da oferta de residência médica, com foco nas áreas prioritárias da rede pública; e a melhoria da infraestrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), para oferta de serviços de qualidade e melhor condições de trabalho. “O foco do Ministério da Saúde é o médico brasileiro, a valorização dos profissionais formados no país. Nosso maior investimento é na oferta de graduação, residência e melhoria das condições de trabalho. Sabemos, no entanto, que essas são medidas de longo prazo. Para atender a necessidade hoje, vamos trazer também profissionais de fora. Muitos países fizeram isso para enfrentar a dificuldade de levar médicos ao interior e tiveram sucesso nessa iniciativa”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que diz haver um importante esforço do governo federal na infraestrutura do Sistema Único de Saúde (SUS). Infraestrutura – Nos últimos dois anos, o investimento destinado à melhoria dos serviços de saúde da rede pública chegou a R$ 7,1 bilhões. Pela primeira vez, foram investidos R$ 2,1 bilhões para reforma, ampliação e construção de 14.671 Unidades Básicas de Saúde, promovendo melhoria do acesso e da qualidade da Atenção Primária. Para essas unidades, estão sendo adquiridos 4.991 equipamentos, correspondente ao montante de R$ 415 milhões. O governo federal também está financiando melhorias na assistência hospitalar e nos serviços de urgência e emergência. Ao todo, 818 hospitais estão em obras, com aplicação de R$ 3,2 bilhões, incluindo a compra de 2.459 equipamentos. Para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), o Ministério da Saúde está disponibilizando R$ 1,4 bilhão para a realização de obras de 877 estabelecimentos. Diagnóstico – O Brasil tem 1,8 médico para cada mil brasileiros, índice abaixo de outros latino-americanos como Argentina (3,2) e México (2). Para igualar-se à média de 2,7 médicos por mil habitantes registrada no Reino Unido, que também possui um sistema de saúde público de caráter universal, o Brasil precisaria ter hoje mais 168.424 médicos. Este déficit, que é um dos principais gargalos para ampliar o atendimento no SUS, está sendo enfrentado com medidas para levar mais médicos para perto da população. Para suprir essa carência, o governo desenvolve diversas ações, como a concessão de desconto na dívida do Fies para o médico que atuar na atenção básica de municípios prioritários, e o Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica(Provab), que atrai médicos para áreas com carência desses profissionais com a oferta de bolsa federal no valor de R$ 8 mil, curso de pós-graduação em saúde da família e, após um ano, bônus de 10% nas provas de residência. Em todo o Brasil, 55% dos municípios que solicitaram médicos pelo Provab não conseguiram profissionais. Dos 2.867 municípios que pediram profissionais, 1.581 municípios não atraíram nenhum. Com isso, apenas 29% da demanda nacional por 13 mil médicos foi atendida: 3.710 participantes foram para 1.307 municípios brasileiros. Fonte: Priscila Costa e Silva e Wesley Kuhn / Agência Saúde |
O Ministério da Saúde e o Hospital Alemão Oswaldo Cruz convidam os profissionais atuantes nas secretarias municipais e estaduais de saúde e no Ministério da Saúde para participarem do Curso Básico de Avaliação de Tecnologias em Saúde para Gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).
O curso, oferecido pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), objetiva a formação de profissionais da área da saúde visando o fortalecimento destes na Rede de Avaliação de Tecnologias em Saúde (REBRATS). As inscrições podem ser feitas de 24 de junho a 10 julho pelo site do Proadi. Fonte: Hospital Alemão Oswaldo Cruz Conteúdo programático:
Critérios para classificação:
Duração: 25 semanas. Modalidade: EaD com uma oficina presencial. O curso será oferecido à distância em ambiente virtual de aprendizagem, com ferramentas gráficas e interativas, além de acompanhamento e mediação por tutores. O programa conta com metodologias educacionais direcionadas para adultos com o objetivo de promover a capacitação dos profissionais, possibilitando o acesso a qualquer hora e em qualquer lugar. Haverá também uma oficina presencial. Processo seletivo Período de inscrição: 24 de junho a 10 de julho. Inscreva-se aqui. Análise de documentação e seleção: 09 a 11 de julho. Resultado: 12 de julho. Matrícula: 12 e 16 de julho, no site www.proadi.eadhaoc.org.br Oficina presencial: 09 e 10 de agosto Inicio do curso: 14 de Agosto Organização: Instituto de Educação e Ciências – Hospital Alemão Oswaldo Cruz Coordenação Geral de Avaliação de Tecnologias em Saúde- CGATS Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde Ministério da Saúde, Brasil CGATS/DECIT/MS Realização: Instituto de Educação e Ciências – Hospital Alemão Oswaldo Cruz. |
Presidenta Dilma Rousseff se reuniu hoje com ministros, governadores e prefeitos para elencar propostas para melhorar os serviços públicos. Para a saúde, a presidenta pediu velocidade no uso de recursos já empenhados e falou sobre a atração de mais médicos para regiões mais carentes do país.
“Quero propor aos senhores e às senhoras acelerar os investimentos já contratados em hospitais, UPAs e unidades básicas de saúde. Por exemplo, ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimento e incentivar a ida de médicos para as cidades que mais precisam e as regiões que mais precisam. Quando não houver a disponibilidade de médicos brasileiros, contrataremos profissionais estrangeiros para trabalhar com exclusividade no Sistema Único de Saúde. Neste último aspecto, sei que vamos enfrentar um bom debate democrático. De início, gostaria de dizer à classe médica brasileira que não se trata, nem de longe, de uma medida hostil ou desrespeitosa aos nossos profissionais. Trata-se de uma ação emergencial, localizada, tendo em vista a grande dificuldade que estamos enfrentando para encontrar médicos, em número suficiente ou com disposição para trabalhar nas áreas mais remotas do país ou nas zonas mais pobres das nossas grandes cidades. Sempre ofereceremos primeiro aos médicos brasileiros as vagas a serem preenchidas. Só depois chamaremos médicos estrangeiros. Mas é preciso ficar claro que a saúde do cidadão deve prevalecer sobre quaisquer outros interesses. O Brasil continua sendo um dos países do mundo que menos emprega médicos estrangeiros. Por exemplo, 37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior. Nos Estados Unidos, são 25%. Na Austrália, 22%. Aqui no Brasil, temos apenas 1,79% de médicos estrangeiros. Enquanto isso, temos hoje regiões em nosso país em que a população não tem atendimento médico. Isso não pode continuar. Sabemos mais que ninguém que não vamos melhorar a saúde pública apenas com a contratação de médicos, brasileiros e estrangeiros. Por isso, vamos tomar, juntamente com os senhores, uma série de medidas para melhorar as condições físicas da rede de atendimento e todo o ambiente de trabalho dos atuais e futuros profissionais. Ao mesmo tempo, estamos tocando o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de Medicina e formação de especialistas. Isso vai significar, entre outras coisas, a criação de 11 mil e 447 novas vagas de graduação e 12 mil e 376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017.” TV NBR |