sexta-feira, 7 de junho de 2013

07/06 - Blog da Saúde

Principais notícias do dia

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  • #AgendaMS – 8 jun | Ministério promove Dia “D” contra a paralisia infantil em todo o país
  • Acordo fortalece atendimento ortopédico em Minas Gerais
  • Vacinação contra paralisia infantil começa neste sábado (8)
  • Saúde oferece curso sobre influenza para médicos de todo país
  • Campanha orienta prostitutas sobre DSTs e Aids
  • Mais bebês fazem Teste do Pezinho até o 5º dia de nascido

Ministério da Saúde promove neste sábado (8) em todo o Brasil o Dia “D” de Mobilização, que marca o início da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite deste ano. Ao todo, 115 mil postos de vacinação estarão em funcionamento. A meta é vacinar 95% das 12,9 milhões de crianças de 6 meses a menores de cinco anos, o que corresponde a 12,2 milhões de crianças.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa da mobilização em São Paulo (SP). A campanha se estende até o dia 21 de junho e é realizada em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde.
Ministro da Saúde no Dia D de Mobilização
Dia: 08/06/2013
Horário: 8h
Local: Centro Educacional Unificado (CEU) Meninos, Rua Barbinos, s/nº, Sacomã, Comunidade de Heliópolis, São Paulo/SP
Fonte: Ministério da Saúde
 

Foto: Steve Hix/Somos Images/Corbis
Ministério da Saúde firmou nesta sexta-feira (7), por meio de videoconferência, parceria inédita com oHospital da Baleia, de Belo Horizonte, e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into). A partir da assinatura de Termo de Cooperação, o Hospital da Baleia passa a expandir o atendimento em ortopedia no estado mineiro com apoio do Into para estruturação, fortalecimento e o desenvolvimento de suas atividades. Com esta parceria, está sendo realizado, hoje, um mutirão de cirurgias de correção do pé-torto congênito em 16 crianças atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Ao participar da videoconferência, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que a política é de expandir essa parceria e ampliar o atendimento de qualidade para outras localidades do país. “Para isso, precisamos aumentar o número de médicos, principalmente na área de ortopedia, por meio da abertura de mais vagas em residência médica. Nossa meta também é aumentar o número de mutirões, buscando constantemente reduzir as filas e o tempo de espera”, disse. Ele destacou que o Hospital da Baleia é a primeira unidade hospitalar a realizar residência médica em ortopedia no país. O ministro afirmou ainda que “todo o esforço para realizar o mutirão foi pensado em aliviar a angústia das crianças e de seus familiares, que sofrem na espera para resolver o problema de saúde”.
Como no caso da dona Sidneia Santos, uma das mães que terá seu filho operado no mutirão em Minas Gerais. Ao participar da videoconferência, direto do Hospital da Baleia, ela contou que se mudou da Bahia para Belo Horizonte (MG) em busca de atendimento em um hospital de referência em ortopedia, para que o filho – que tem pé torto congênito – pudesse receber o tratamento adequado. “Estou muito feliz com o rápido atendimento que tivemos. Marquei a consulta na última sexta-feira e hoje meu filho será operado”, comemorou a mãe com o filho nos braços.
Para o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães é muito importante a formalização da parceria entre Ministério da Saúde, Into e Hospital Baleia. “Este será um dos grandes legados da gestão do governo da presidenta Dilma Rousseff. Pretendemos realizar um mutirão nacional, fortalecendo dessa forma, os serviços de excelência em rede”, enfatizou.
Parceria - O diretor geral do Into, Marcos Musafir, agradeceu o apoio que o Ministério da Saúde tem dado ao instituto e disse que esta nova parceria é um momento histórico do Into do Rio de Janeiro, que completa 40 anos de atuação. “Estamos expandindo o centro de excelência em ortopedia e melhorando o atendimento ortopédico para a população, oferecendo um serviço ágil e de qualidade”, ressaltou.
A presidente da Fundação Benjamim Guimarães, Tereza Guimarães Paes, informou que desde o início desta sexta-feira (7), mais de 20 médicos estão em uma força-tarefa para atender todas as crianças que tem pé-torto congênito, patologia que acomete grande parte da população e que, na maioria dos casos, exige cirurgia.
Além disso, a parceria prevê a integração educacional e científica, estruturação de serviços, execução de ações assistenciais ambulatoriais e cirurgias, entre várias outras atividades. Para marcar o início da parceria, 16 crianças de até dois anos de idade passarão por cirurgia de correção com pé-torto congênito, deformidade complexa que envolve ossos, músculos, tendões e vasos sanguíneos. O mutirão será realizado por profissionais do próprio Hospital da Baleia.
Contrapartida – De acordo com o termo assinado, o Hospital da Baleia deverá garantir o acesso às informações para a realização dos diagnósticos sobre os serviços prestados, implementar, quando necessário, instrumentos de registro e de sistematização de dados, além de assegurar a adequação da área física da unidade. Também deverá avaliar, acompanhar e fiscalizar, em conjunto com o Into, o desenvolvimento das atividades, entre vários outros itens estabelecidos na parceria.
O Hospital da Baleia é uma instituição filantrópica com certificados de utilidade pública nos níveis federal, estadual e municipal, inaugurado em 4 de julho de 1944. Já na década de 1950, esta unidade passou a ser referência em ortopedia, devido ao trabalho desenvolvido por uma equipe liderada pelo médica José Henrique da Matta Machado, sendo o primeiro a oferecer residência médica em Minas Gerais. Com o passar do tempo houve ampliação da especialização no atendimento cirúrgico, tornando-se um hospital geral com diversas clínicas e serviços. Hoje atende a crianças, jovens e adultos.
O hospital presta atendimento ambulatorial, internação, serviço de urgência e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica (SADT). Possui diversas habilitações, como: ortopedia, UTI II (adulto e pediátrico), videocirurgia, unidade cardiovascular, hospital dia, Aids, nefrologia, Unacon, neurocirurgia, banco de tecido humano, retirada de órgãos e tecidos, entre outros. Ao todo, conta com 253 leitos, sendo 212 disponíveis para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Recursos – Em 2012, o Hospital da Baleia realizou 8.810 internações, ao custo de R$ 13,5 milhões. No ambulatório, foram feitos 244.120 atendimentos, totalizando R$ 18,3 milhões. Atualmente, a unidade recebe R$ 4 milhões/ano com Incentivo à Contratualização (IAC), além de R$ 210 mil/ano de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa (FIDEPS). Há, ainda, um incentivo de integração ao SUS, que destina R$ 517,4 mil/ano para o hospital.
Fonte: Ubirajara Rodrigues e Regina Xeyla /Agência Saúde
 
Posted: 07 Jun 2013 11:09 AM PDT
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa neste sábado (8), em São Paulo (SP), do Dia D de Mobilização, que marca o início da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite deste ano. A meta é vacinar 95% das 12,9 milhões de crianças de 6 meses a menores de cinco anos que existem no país, o que corresponde a 12,2 milhões. A campanha se estende até o dia 21 de junho e será realizada em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Saúde em todo o Brasil.
Ao todo, 115 mil postos de vacinação estarão em funcionamento neste sábado. Além das unidades permanentes, postos móveis estarão instalados neste dia “D” em shopping centers, rodoviárias e escolas, entre outros locais. Cerca de 350 mil pessoas estarão envolvidas na campanha. Serão utilizados 42 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais.
Ministério da Saúde está investindo R$ 32,3 milhões em repasses do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios, sendo destinados R$ 13,7 milhões para a aquisição de 19,4 milhões de doses da vacina oral.
Em 2012, foram vacinadas mais de 14 milhões de crianças, o que representou 99% do público alvo. Desde 2012, o Brasil passou a realizar somente uma etapa exclusiva da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, no mês de junho. No ano passado, todas as crianças até cinco anos incompletos participavam da campanha.
Já neste ano, o público alvo a ser vacinado na campanha é a partir dos 6 meses, com a vacina oral (VOP), as chamadas gotinhas. Isso porque as crianças menores de 6 meses já estão sendo vacinadas com a injetável (VIP) nos postos de vacinação. É importante reforçar que os pais não esqueçam de levar a caderneta de vacinação dos filhos para que o profissional de saúde possa avaliar a situação vacinal da criança, considerando o esquema sequencial (quadro abaixo).
Calendário básico de vacinação
Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite






Vacina Oral - Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite e somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos – como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina –, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
Casos – O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989, na Paraíba. As ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI) estão voltadas à manutenção do país livre do poliovirus selvagem. Desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de erradicação da poliomielite.
De acordo com a OMS, entre os anos de 2011 e 2012, 16 países registraram casos da doença. A maioria é decorrente de importações do poliovírus selvagem de países endêmicos (Afeganistão, Nigéria e Paquistão) ou de países que restabeleceram a transmissão (Angola, Chade e República do Congo). No ano de 2013 (até 22 de maio), foram registrados 32 casos, sendo 8 no Paquistão, 22 na Nigéria e 2 no Afeganistão. Por isso, para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, é fundamental a manutenção da vacinação.
Dia D de Mobilização “Campanha de Vacinação contra a Poliomielite”
Dia: 08/06/2013
Horário: 8h
Local: Centro Educacional Unificado (CEU) Meninos, Rua Barbinos, s/nº, Sacomã, Comunidade de Heliópolis, São Paulo/SP
Fonte: Newton Palma /Agência Saúde
 

Ministério da Saúde está oferecendo aos médicos de todo o país curso de capacitação sobre o protocolo de tratamento da Influenza 2013. Realizado em parceria com a Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), o curso de educação à distância tem como objetivo reforçar o manejo correto da doença aos profissionais que atuam na rede assistência à saúde. “O curso é bem prático, é uma atualização que vai dar segurança ao médico no uso do antiviral”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Segundo o secretário, o curso tem como principal meta a redução dos óbitos e complicações pela gripe e faz parte das medidas de preparação de rede pública para atendimento aos pacientes com síndrome gripal.
O curso apresenta casos clínicos interativos, com explicações sobre os erros e acertos a cada decisão que o médico tomar. Ao final de cada caso, o profissional poderá assistir a um vídeo com comentários de médicos especialistas sobre o tema abordado. A duração total é de seis horas, pela internet. Além disso, o curso permite o acesso a materiais de apoio, como fluxograma de tratamento, orientações de etiqueta respiratória e links para outros conteúdos. As inscrições podem ser feitas no linkhttp://unasus.gov.br/influenza até final de agosto.
Para receber o certificado de conclusão, o profissional matriculado deverá concluir os quatro casos clínicos propostos no curso. O certificado é enviado automaticamente por e-mail dentro de alguns dias após a conclusão. Estudantes e outros profissionais de saúde também poderão acessar os materiais na íntegra como visitantes, sem necessidade de matrícula. Essa modalidade de acesso, entretanto, não concede declaração de participação.
Fonte: Valéria Amaral /Agência Saúde
 

Ministério da Saúde relança nesta quinta-feira (6) a campanha de redes sociais “Prostituta que se cuida usa sempre camisinha”, elaborada a partir de oficinas de comunicação comunitária realizadas com representantes deste público-alvo. As peças orientam as profissionais do sexo sobre a importância do uso do preservativo e as incentivam a buscar as unidades públicas de saúde em busca do item, gratuitamente.
A ação circulará nas redes sociais até 2 de julho, quando acontecerá um seminário sobre prostituição e prevenção às DST, promovido pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Além disso, serão impressos cartazes e flyers para distribuição em entidades parceiras e envio às coordenações estaduais de DST/Aids.
Os banners da ação foram produzidos a partir de uma Oficina de Comunicação em Saúde para Profissionais do Sexo, realizada entre os dias 11 e 14 de março de 2013, em João Pessoa (PB). Participaram da Oficina representantes de organizações não governamentais, associações e movimentos sociais que atuam junto a profissionais do sexo de todas as regiões do país, apoiando o enfrentamento às DST, aids e hepatites virais.
Ações – Uma das ações para prevenção das DSTs/Aids junto às profissionais do sexo é a ampliação da distribuição de preservativos femininos. Só neste ano, serão distribuídas 20 milhões de unidades – volume que é 25% maior que o acumulado entre 1997 e 2012, de 16 milhões.
“É fundamental que grupos vulneráveis tenham conhecimento dos locais de distribuição da camisinha. A camisinha feminina permite que a mulher decida sobre o uso do preservativo, de modo que essa escolha não seja apenas do homem. É uma estratégia que faz parte da política brasileira de ampliar as opções de proteção às doenças sexualmente transmissíveis”, explica o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa.
O governo federal também está incentivando a testagem rápida nos estados e municípios, por meio da ação “Fique Sabendo” – estratégia de mobilização direcionada à ampliação do diagnóstico precoce de aids. A meta é possibilitar às pessoas que vivem com HIV e não sabem disso, público estimado em 150 mil, façam o teste. “O diagnóstico precoce, seguido do acesso a medicamentos antirretrovirais e do acompanhamento clínico adequado, são os grandes responsáveis pelo aumento da qualidade de vida dos portadores do HIV”, observa Barbosa.
Atento a isso, o Ministério da Saúde tem investido na ampliação do acesso à testagem. De 2005 – quando o teste rápido foi implementado no país – a 2012, houve aumento de 430% no número de testes ofertados (de 528 mil para 2,8 milhões). Com apenas uma gota de sangue, o resultado do teste sai em 30 minutos e a pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame.
O exame é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo. Nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs), a entrega do resultado é sigilosa e, caso o resultado final der positivo, a pessoa é encaminhada para tratamento nos serviços de referência.
Fique Sabendo atua em duas frentes: em Unidades Básicas de Saúde, CTAs e ambulatórios ou em locais como praças, feiras e eventos específicos. Além da realização de testes rápidos, o serviço distribui insumos para prevenção, como camisinhas, gel lubrificante e material informativo sobre HIV/aids, DSTs e hepatites virais.
Avanços – Desde 2011, o Ministério da Saúde tem ampliado o acesso ao tratamento antirretroviral peloSistema Único de Saúde (SUS). No período, foram incorporados novos medicamentos, como o maraviroque e a nevirapina para uso profilático para recém-nascidos expostos ao HIV.
No fim de 2012, quando houve revisão do consenso terapêutico, a oferta foi ampliada para proteger casais sorodiscordantes, ou seja, em que um é portador do vírus e o outro, não – quando este utiliza preventivamente o medicamento, as chances de transmissão do caem. Além disso, o novo esquema de tratamento antecipou a contagem viral mínima para início do tratamento antirretroviral.
  • Confira as peças da campanha:
Peça 1 | Peça 2 | Peça 3
Fonte: Agência Saúde
 
Posted: 06 Jun 2013 01:48 PM PDT
Em 2012, 2,4 mil recém-nascidos realizaram o Teste do Pezinho, primeira etapa da Triagem Neonatal. Desse total, 70,1% das coletas aconteceram na faixa etária ideal, que é entre o terceiro e o quinto dia de nascido. Em 2010, essa porcentagem foi de 57,6% e em 2011, 62%. Também houve aumento na cobertura de doenças genéticas identificadas pelo exame. Em maio deste ano, houve a incorporação da Fase IV no Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Com isso, o PNTN passou a detectar, tratar e acompanhar mais duas doenças (hiperplasia adrenal congênita e a deficiência da biotinidase), passando de quatro (Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria, Doença Facilforme e outras Hemoglobinopatiase Fibrose Cística) para seis.
O teste do pezinho, que é obrigatório no país, foi instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2001 com objetivo de possibilitar a detecção precoce de pelo menos quatro doenças – hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, fibrose cística e doença falciforme. O programa abrange, além da realização dos exames e detecção de doenças, o acompanhamento e o tratamento dos pacientes, muitas vezes, durante toda a vida. “O recém-nascido com doença genética, que inicia o tratamento em até 20 dias, após o nascimento, reduz ou até evita consequências clínicas da doença, como sequelas e lesões”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Hoje, R$ 52 milhões são destinados aos gestores estaduais para realizar a triagem neonatal. A partir de 2013 esse recurso aumentará para R$ 120 milhões, representando aumento de 131%. O intuito é expandir e qualificar os serviços nos Estados e incluir, gradativamente, a ampliação do acesso aos exames, tratamento e acompanhamento de todas as doenças genéticas definidas no escopo do PNTN. “O programa de triagem trabalha com doenças que apresentam alta prevalência na população, que possuem diagnósticos e tratamento disponível no SUS. Não adianta identificar várias doenças em um único exame, se não há como oferecer posteriormente diagnóstico e tratamento para o paciente”, explica o ministro.
A Triagem Neonatal alcançou, em 2012, 84% de cobertura nacional. Em 2000, o índice de cobertura nacional era de 56%. Todos os estados contam com Serviços de Referência em Triagem Neonatal e postos de coleta (de sangue) para realização do teste – são 30 serviços de referência e 17.774 postos. Os gestores locais têm autonomia para oferecer todos esses serviços pela rede pública. Nos últimos oito anos, pelo SUS, foram realizados mais de 19 milhões de exames.
Implantação - Os testes são implantados nos Estados em quatro fases, conforme a estruturação dos serviços – capacidade de oferta dos testes de laboratório, contratação de profissionais para o acompanhamento do paciente e a estrutura para o tratamento.
Estão inseridos na Fase IV os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. O Ministério da Saúde prevê que, ainda este ano, nove estados estejam na Fase IV e todos os outros 18 estados na Fase III. A meta é universalizar a Fase IV até o final de 2014.
Esta medida está associada ao Programa Viver sem Limites, lançado pelo governo federal no âmbito daPolítica de Atenção Integral à Pessoa com Deficiência.
Na Fase I são detectadas duas doenças: Hipotireoidismo Congênito e Fenilcetonúria. Essas doenças são triadas atualmente nos 26 estados e no Distrito Federal. Quatro estados permanecem nessa fase: Amapá, Paraíba, Piauí e Roraima. A previsão é de que migrem para a Fase III até julho deste ano.
Os estados habilitados na Fase II incorporam, além das duas doenças previstas na fase anterior, a triagem neonatal para a Doença Facilforme e outras Hemoglobinopatias. Nesta fase estão habilitados 23 estados, dos quais Amazonas, Rio Grande do Norte e Tocantins se mantêm, os demais já encontram-se na fase subsequente.
Na Fase III inclui a detecção da Fibrose Cística ao rol da triagem neonatal. Os estados que permanecem exclusivamente nesta fase são: Acre, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catariana e Sergipe.
Viver Sem Limite – O Plano Viver Sem Limite visa atender os cerca de 45 milhões de brasileiros – 23,9% da população – que possuem algum tipo de deficiência. Por meio de ações estratégicas em educação, saúde, inclusão social e acessibilidade, o plano visa promover a cidadania e o fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade, promovendo sua autonomia, permitindo o acesso e o usufruto, em bases iguais, aos bens e serviços disponíveis a toda a população. Serão investidos R$ 7,6 bilhões até 2014, sendo R$ 1,4 bilhão do montante destinado ao eixo da saúde.
Fonte: Regina Xeyla /Agência Saúde